Ritual de Sobrevivência Urbana

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Ecopoetica. Crédito: Debora Lorenz

Cidades gaúchas recebem o projeto Ecopoética: Ritual de Sobrevivência Urbana 

Performances de intervenções urbanas de Marina Mendo e Rossendo Rodrigues sobre um barco flutuante de lixo passarão por lagos de parques públicos de sete municípios gaúchos

Contemplado pela Lei Aldir Blanc, da Secretaria de Estado da Cultura, o projeto Ecopoética entrará em circulação novamente. As cidades de Gravataí, Canela, Gramado, Passo Fundo, Veranópolis, Carlos Barbosa e Caxias do Sul estão na rota das intervenções urbanas que serão realizadas nos meses de fevereiro e março.

Ecopoética – Ritual de Sobrevivência Urbana é uma performance artística de Marina Mendo e Rossendo Rodrigues. Apresenta a metáfora dos pequenos rituais cotidianos que permitem levar a vida adiante. O habitar humano em seu pequeno espaço em meio ao lixo, e a busca pelo alimento físico e espiritual em meio à degradação das águas. 

Sob um barco feito de lixo flutuante, a intervenção ocorre sobre lagos de parques públicossem aviso prévio, para espectadores em trânsito no ambiente urbano. Em função disso, não provoca aglomerações.

A performance estreou em 2014 e é voltada à busca por poéticas de sustentabilidade no ambiente urbano. Trabalhando sobre instalações artísticas construídas com lixo, a dupla apresenta uma abordagem voltada ao pensamento ecológico e ao resgate e valorização dos espaços da cidade que estejam relegados à poluição e ao esquecimento. Em sete anos, o Ecopoética já realizou intervenções sobre os rios Tietê/SP,Ipojuca/PE e Capibaribe/PE – que integram o ranking dos 10 rios mais poluídos do Brasil segundo o IBGE. Também já passou pelos rios Gravataí, Sinos e Caí, no Rio Grande do Sul – além do Arroio Dilúvio, em Porto Alegre.

OFICINAS, INTERCÂMBIOS E DOCUMENTÁRIO EM VÍDEO

Além das intervenções urbanas, o projeto realizará duas oficinas voltadas a grupos artísticos e coletivos da região. Uma delas é sobre cenografia sustentável; e a outra é sobre princípios da performance urbana. A ideia é promover um intercâmbio, compartilhar técnicas e experiências, além de desenvolver práticasque indiquem possibilidades para criação de interações com a cidade.

Participam das oficinas os grupos Ritornelo de Teatro, de Passo Fundo; Cia Teatral Tem Gente no Palco, de Veranópolis; Grupo de Teatro da Cooperativa, de Carlos Barbosa; Grupo Teatral Nós Mimo, de Gramado; Instituto Seide, de Canela; Cojmo – Coro Juvenil do Moinho, de Caxias do Sul; e GET – Grupo de Estudos Teatrais, de Gravataí. 

Após, os grupos receberão um subsídio financeiro para realizarem uma intervenção urbana em suas cidades. Ao final do projeto, será produzido um documentário audiovisual, a ser compartilhado nas redes sociais do Ecopoética, com tradução em LIBRAS.

ECOPOÉTICA: RITUAL DE SOBREVIVÊNCIA URBANA | CIRCULAÇÃO

Datas previstas, com alteração em caso de chuva: 

Dia 26/02 Gravataí – Lago do Parcão da 79 

Dia 27/02 Canela – Parque do Lago 

Dia 28/02 Gramado – Lago Carnier 

Dia 02/03 Passo Fundo – Parque da Gare

Dia 03/03 Veranópolis – Lago  Pôr do Sol 

Dia 04/03 Carlos Barbosa – Lago Nono Otavio 

Dia 05/03 Caxias do Sul – Lagoa do Rizzo

*Os horários não serão divulgados para não promover aglomerações. A intervenção urbana é destinada a espectadores em trânsito no ambiente urbano.

ECOPOÉTICA

Ecopoética – Arte e Sustentabilidade em Intervenções Urbanas é uma plataforma de trabalho artístico interdisciplinar concebida pelos artistas e educadores Marina Mendo e Rossendo Rodrigues. Tem como objetivo a criação e difusão de performances e intervenções urbanas voltadas ao desenvolvimento sustentável das relações com o ambiente urbano. Os trabalhos tem como enfoque a cultura de consumo e descarte de resíduos e a poluição das águas na cidades.O projeto recebeu o Prêmio Boas Ideias de Sustentabilidade da Virada Sustentável Poa em parceria com a Fundação Gaia. 

Marina Mendo é performer, educadora e produtora cultural. Mestre em Artes Cênicas pela UFRGS e especialista em Interculturalidade pela Universitá degli Studi di Padova. Desenvolve projetos na área de Artes Cênicas, explorando a voz, a sonoridade e o lugar de fala da mulher no discurso artístico. Seus trabalhos mais recentes: Fábrica de Calcinha – Prêmio Ieacen Teatro 2017, performance convidada para temporadas no SESC Pompéia e Sesc Belenzinho, Ecopoética – ILHA, Ecopoética Dilúvio – MA convidado para a programação do 20 Palco Giratório SESC 2017. 

Rossendo Rodrigues é performer, educador. Mestre em Artes Cênicas pela UFRGS e graduando em Psicologia. Desenvolve projetos na área de Artes Cênicas, Cinema e Vídeo explorando o corpo, as artes marciais e não-violentas no discurso artístico. Seus trabalhos mais recentes: Estação Paraíso, Em Busca de Sentido, O Feio, Ecopoética Dilúvio – MA convidado para a programação do 20 Palco Giratório SESC 2017. 

FICHA TÉCNICA DO PROJETO: 

Coordenação de produção: Marina Mendo 

Criação e performance: Marina Mendo e Rossendo Rodrigues 

Cenografia:Rodrigo Shalako

Coordenação técnica: Rodrigo Shalako

Assistência de produção: André Varela

Oficineiros: Rodrigo Shalako, Rossendo Rodrigues e Marina Mendo 

Vídeomaker: Natália Utz – UTZ Filmes

Fotógrafa: Débora Lorenz 

Criação de trilha sonora para documentário: Ricardo Pavão e Gustavo Pavão 

Designer: André Varela

Assessoria de Imprensa: Raphaela Donaduce Flores- Dona Flor Comunicação

Assessoria de Mídia e Redes Sociais: Amanda Gatti Coletivos artísticos que participam de intercâmbios: Grupo Ritornelo de Teatro de Passo Fundo; Cia Teatral Tem Gente no Palco de Veranópolis; Grupo de Teatro da Cooperativa de Carlos Barbosa; Grupo Teatral Nós Mimo de Gramado; Instituto Seide de Canela; Cojmo – Coro Juvenil do Moinho de Caxias do Sul; GET – Grupo de Estudos Teatrais de Gravataí 

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