Miguel Reale Jr. abre semestre do curso de Direito na UCS Hortênsias com aula magna
Um dos maiores juristas do Brasil, Miguel Reale Jr. ministrará a aula magna de início de semestre do curso de Direto do Campus Universitário da Região das Hortênsias, em Canela. O evento será transmitido ao vivo pelo Youtube, no dia 19 de agosto, às 19h40. O link específico será divulgado pelo campus nos próximos dias.
Dr. Reale abordará o tema Aspectos sobre o Sistema de Governo no Brasil. Embora voltado aos acadêmicos do bacharelado, que ganharão duas horas complementares pela participação, o convite para a aula virtual é estendido a qualquer interessado – desde estudantes de outras instituições a profissionais do meio jurídico e comunidade em geral.
Segundo Margarete Lucca, diretora do campus da Região das Hortênsias, as aulas inaugurais dos cursos dos cursos de graduação são marcadas pela contribuição de personalidades destacadas em determinada área. Especificamente em relação ao jurista, sua presença – mesmo que virtual – valoriza os acadêmicos que confiam sua formação na Universidade. “É uma grande honra receber novamente o jurista Miguel Reale Jr. Seu conhecimento jurídico e seu senso crítico aguçado certamente serão os diferenciais desta aula inaugural do semestre’, elogia o coordenador do curso de Direito do campus, Guilherme Dettmer Drago.
MIGUEL REALE JR.
(Com informações do site da FGV CPDOC)
Natural de São Paulo (1944), formou-se na Faculdade de Direito da USP em 1968. Dono de um currículo brilhante, entre 1980 e 1984 integrou comissões que elaboraram o anteprojeto da parte geral do Código Penal e também da parte especial do Código Penal. Integrou ainda as comissões do anteprojeto do Código de Processo Penal e do anteprojeto da Lei de Execuções Penais. Foi secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, e em 1985 fez parte da Comissão Provisória de Estudos Constitucionais (Comissão Arinos) para elaborar o esboço da atual Constituição brasileira.
Em 1992, Reale Jr. foi um dos redatores do pedido de impeachment de Fernando Collor de Mello (assim como o de Dilma Rousseff há alguns anos). Em abril de 2002, foi nomeado ministro da Justiça, mas logo em julho entregou o cargo por se opor à decisão do então procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, de arquivar o pedido da OAB de intervenção federal no Espírito Santo por conta de denúncias daatuação do crime organizado em instituições do governo capixaba.