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Jada Smith, esposa do Will Smith, sofre de Alopecia, uma doença autoimune que provoca a queda dos cabelos.
Dra. Luciana Passoni – Médica Tricologista e Médica Dermatologista
O que é? A Alopecia Areata é uma doença autoimune, que a gente cria anticorpos que agem contra o nosso folículo piloso, fazendo com que aconteça perda dos fios.
Causas: Pode ser causada por estresse, por um gatilho emocional, a pessoa pode ter uma base genética envolvida, já pessoas na família terem na família alopecia areata. Não é possível evitar Alopecia Areata, mas controlar o emocional pode ajudar.
Sintomas: Pode começar com uma dor no couro até com a perda completa dos fios.
Tratamentos: Toda doença inflamatória tem cura, mas não é simples. A gente briga contra essa doença autoimune, quando é circunscrita (tamanho da moeda de um real) fica mais fácil da gente cuidar, geralmente a resposta é muito boa. Para tratar a gente pode usar corticoides, minoxidil, quimioterápicos locais.
Dr. Luann Lôbo, dermatologista, Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e também da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD).
A Alopecia Areata é uma doença bastante frequente (pode acometer cerca de 2% da população), de caráter autoimune, e que tem como alvo os folículos pilosos que estão na fase anágena (fase em que nossos cabelos estão em franco crescimento). Quando há predisposição genética, a doença pode ser associada a gatilhos ambientais, de fundo psicossomático, como stress e depressão, por exemplo. A perda de cabelos não é acompanhada de cicatriz, ou seja, não se trata de uma perda definitiva. Sua recuperação, porém, pode ser bastante desafiadora. A Alopecia Areata tem surgimento, mais frequentemente, antes dos 30 anos e ele é raro após os 50. Porém, pode acometer pacientes de qualquer idade. A perda de cabelos pode ser completamente assintomática, ou ser acompanhada de sensações de coceira ou queimação no local da perda. Há diferentes subtipos clínicos da Alopecia Areata, com perdas variando desde pequenas e circunscritas até extensas, acometendo todo o corpo. Existem diversas formas de abordagem terapêutica, e a escolha pelo melhor esquema de tratamento dependerá do subtipo clínico e das condições gerais de saúde do paciente. O tratamento, portanto, deve ser individualizado e determinado pelo seu médico dermatologista. Por ser uma doença de fundo autoimune, não há cura definitiva, mas há controle. É importante destacar que não se trata de doença contagiosa.